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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

VOLÁTIL



Assim descrevo esse emaranhado de palavras que bombeiam burburinhos gritantes no branco dos meus pensamentos.
Quando isso acontece, em primeira reação pisco. Aturdida. Espremendo as pálpebras mareadas do repentino fluxo salgado que umedece meus olhos.

Reação belicosa!

Sempre luto contra o redemuinho de letras que dançam nos debies móbiles de minhas reflexões exorbitantes. Os ouvidos, coitados! Chegam a doer dessa captura demasiadamente exaustiva de sons desconexos do que eu não gostaria de descrever...
Tudo gira assim, em um um farfalhante anti-horario de incertezas minguantes. Fluir e refluir, ir ou vir, movimentar ou parar, querer ou não querer...




Petulância a minha!
Disfarçar...
Ninguém saber...
Que sobre tudo o que eu não escrevo,


Me Deu Vontade de Dizer...


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